Monte-Abraão

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Iª Reflexão da semana

Chesterton visitou um lugar em que se estava a iniciar uma construção. Aproximou-se de um dos operários e perguntou-lhe o que estava ele a fazer. O operário respondeu-lhe que estava a picar uma pedra para que a mesma ficasse lisa e quadrada. De seguida aproximou-se de um outro operário e fez-lhe a mesma pergunta, tendo este respondido que estava preparando uns pilares que suportariam uma parede. E, questionando operário após operário, foram-lhe dizendo em que consistia o respectivo trabalho. Quando repetiu a mesma pergunta a um outro operário, este disse-lhe que estava fazendo uma catedral.

Poderíamos dizer, mesmo correndo o risco de simplificar, que os outros operários tinham uma mentalidade “técnica”, muito próxima do sentido rotineiro, pontual e específico. Se Chesterton tivesse passado por um acampamento da IIIª, o que teria acontecido? “Estou a fazer um nó direito”, diria uma pioneira mais despachada, outro diria “estou a ensinar estes maçaricos a fazer um avançado”, outro ainda diria “estou a fazer tempo para ir à latrina”; outro diria, estou a crescer como Escuteiro.

O que dirias tu, se te perguntassem o que estás a fazer?

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